Até a década de 1980, achava-se que o útero era como uma caixa-forte, que isolava o feto do mundo exterior.
Com o avanço da medicina, viu-se que não era bem isso o que acontecia. Entre outras coisas, hoje, sabe-se que, a partir da 20ª semana de gravidez, o bebê reage a estímulos auditivos.
Diante dessa informação, pipocaram estudos falando dos benefícios de conversar, ler, colocar música para a barriga. Mas e quando a mãe está passando tão mal com a gravidez –com enjoos e outros incômodos, não tem tempo ou simplesmente não se sente à vontade para fazer essas coisas? Haveria um prejuízo para o vínculo mãe e filho?
Para a psicanalista Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP (Universidade de São Paulo) e diretora do Instituto Gerar, instituição que oferece tratamento e faz pesquisas nas áreas de perinatalidade e parentalidade, A RESPOSTA É NÃO!
“Se a mulher quer fazer todas essas coisas, ótimo, mas se ela não quer ou não consegue, tudo bem. Nada do que vem antes do nascimento garante o que vem depois”, afirma a especialista
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